Uso de smartphones pode revolucionar a saúde mental

Tuesday, 18 de January de 2022

A tecnologia veem dominando quase todos os setores há décadas. Uma área que foi atingida mais recentemente é a saúde mental. Sendo assim, o uso de smartphones cada vez mais acelerado também têm sido aplicado para tratamentos psicológicos. Com isso, reduções em índices de saúde mental, especialmente ansiedade foram observadas em intervenções realizadas com smartphones. Mesmo que o atendimento psicológico face a face padrão seja mais preferido pelos usuários, a realidade de uso de aplicativos é a uma tendência que vai baratear e facilitar o acesso. Seria isso uma revolução nos tratamentos em saúde mental?

O “buum” da tecnologia associado ao rápido crescimento no uso de aplicativos (apps) para telefones celulares oferece aos usuários a oportunidade de aumentar o acesso a cuidados de saúde mental.  A tecnologia do smartphone apresenta uma oportunidade nova e promissora de estender o alcance das intervenções psicoterapêuticas, movendo partes selecionadas da terapia para situações da vida real que causam sofrimento. O usso de apps tem demosntrado resultados significativos para depressão, ansiedade, depedência de substâncias, etc. 

Dessa forma, esses aplicativos têm potencial para melhorar significativamente a acessibilidade ao tratamento além de barateá-lo. Através de respiração, relaxamento, e outras técnicas eles ajudam os usuários a sair de crises. No entanto, a maioria dos aplicativos disponíveis atualmente carece de evidências científicas, alguns são mais baseados em terapias de auto ajuda e não possuem rigor cientifico adequado.

 


Além disso, o usuário precisa ser educado sobre como utilizar esses aplicativos de saúde mental, além de um acompanhamento de um profissional especializado, e o próprio treino das técnicas, etc., pois, não é tão simples como parece.  A própria crise de ansiedade e pânico causa um intenso desconforto, medo de morrer, e intensas alterações neurofisiológicas e psicológicas, dessa forma, é imprescindível o auxílio de um profissional para preparo, treinamento e monitoramento dessas intervenções.

Nascemos, vivemos por um momento breve e morremos. Tem sido assim há muito tempo. A tecnologia não está mudando muito este cenário (Steve Jobs).


Referências

DONKER, Tara et al. Smartphones for smarter delivery of mental health programs: a systematic review. Journal of medical Internet research, v. 15, n. 11, p. e247, 2013.

FIRTH, Joseph et al. Can smartphone mental health interventions reduce symptoms of anxiety? A meta-analysis of randomized controlled trials. Journal of affective disorders, v. 218, p. 15-22, 2017.

LINDNER, Philip et al. Guided and unguided CBT for social anxiety disorder and/or panic disorder via the Internet and a smartphone application: study protocol for a randomised controlled trial. Trials, v. 14, n. 1, p. 1-7, 2013.

 

 

The content published here is the exclusive responsibility of the authors.

Autor: Livia Nascimento Rabelo
#neuroscience #reasoning-valuation #videosynclab #physiologyandbehavior #stimuluspresentations #responsedevices #emotionsintogamedesign #mobileeeg #riskanduncertainty #plasticityneurofeedbackneuromodulation #choicemechanisms #formri #primingeffect #episodicsemanticmemory #skilllearning #translationalneuroscience #languageprocessing #selfperceptionconsciousness #eegactiveelectrodes #bienestarwellnessbemestar #semioticsresearch #neurorights #neurocognition #attentionperceptionaction #attentioncontrolconsciousness #functionalconnectivity #cognitiveneuroscience #stresslearningbullying #humancompetence #sentienceconsciousness #decisionmaking #metacognitionmindsetpremeditation #socialpreferences #culturalneuroscience #brainbiochemicalhomeostasis #agingmaturityinnocence #neuroeconomics #inhibitorycontrolswitching #neuroart #psyneuroimmune