(EEG) Recém nascidos sentem menos dor quando tem mais contato físico com os pais?

Sunday, 11 de December de 2022


O recém nascido, segurado pelos pais, pode ter a dor amenizada?



Fonte: pixabay.com/pt

Ao nascer, uma criança apresenta diversas respostas fisiológicas, corticais e comportamentais de acordo com todos os procedimentos que realizam. Seja uma injeção, o parto, etc.  Diversos estudos já apontam que o contato dos pais com o recém-nascido é muito importante na regulação do comportamento e fisiologia, mas ainda não existem muitos resultados claros em relação a nocividade desses estímulos no cérebro.

Um estudo realizado teve como objetivo identificar a regulação que o contato do pai com o recém nascido pode causar na reatividade comportamental e fisiológica da criança, inclusive se a mesma sente menos dor quando está em contato com um dos pais.

Através de eletroencefalografia (EEG), os pesquisadores registraram a atividade cerebral dos recém nascidos enquanto os mesmos realizavam uma punção de calcanhar. As crianças foram separadas em grupos no quais eram segurados por um dos pais, não segurados por pais e segurados por um dos pais com roupas.

       Figura: Resposta de acordo com o contato parental ( Jones, 2020)

Foram analisados os potenciais relacionados a eventos (ERPs), incluindo o ERP nocivo (que causa dor), e como resultados, foi possível perceber que as crianças que eram seguradas pelos pais, pele a pele, apresentaram o nERP menor. Em outras palavras, isso pode indicar que sentiram menos dor. Mas, sob um olhar mais crítico, isso ainda não pode ser comprovado pois diversos outros aspectos precisariam ser considerados.

Entretanto, de forma geral, o estudo comprova a importância do toque entre os pais e o recém nativo, o qual pode ativar diversas áreas corticais.

Referências

“The impact of parental contact upon cortical noxious‐related activity in human neonates” by Laura Jones, Maria Pureza Laudiano‐Dray, Kimberley Whitehead, Judith Meek, Maria Fitzgerald, Lorenzo Fabrizi, Rebecca Pillai Riddell. European Journal of Pain.

Debiec, J., & Sullivan, R. M. (2017). The neurobiology of safety and threat learning in infancy. Neurobiology of Learning and Memory, 143, 49– 58

Jones, L., Laudiano‐Dray, M. P., Whitehead, K., Verriotis, M., Meek, J., Fitzgerald, M., & Fabrizi, L. (2018). EEG, behavioural and physiological recordings following a painful procedure in human neonates. Scientific Data, 5, 180248

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Autor: Mouhamed
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