A dor, seja ela física ou emocional é algo que existe em todo e qualquer ser vivo, e, embora não seja um evento agradável, elas no protege de situações adversas. Quando crônica, ela é um dos motivos mais comuns pelos quais os adultos procuram atendimento médicos. Alguns estudos veem demonstrando através do exame de eletroencefalografia (EEG) que a atividade cerebral pode mudar na presença de dor, além disso, a forma como a atividade cerebral é alterada pode contribuir para a experiência da dor.
Sabe aquela dor que você tem a sensação que nunca vai passar? Que embora tome remédios estes apenas aliviam, mas não eliminam o sofrimento de forma permanente, esse tipo de dor a chamada de dor crônica, e ela é algo de muito sofrimento, e, atualmente estudos apontam que 30% da população é acometida com esses tipos de dores. Estas são identificadas por sua persistência por mais de 3 meses, que podem chegar a durar por anos.
A dor crônica pode estar associada a alterações neuroplásticas dentro das nossas redes cerebrais, o que pode consolidar e facilitar o processamento da dor e pode ainda resultar na percepção da dor independente da ativação neural periférica. Além de alterações neuroplásticas várias áreas cerebrais parecem estar envolvidas com a dor contínua. O Tálamo, por exemplo, atua como um uma “estação retransmissora” ou um portão para a maioria das entradas sensoriais que se dirigem ao córtex, desempenhando, dessa forma, um papel importante no processamento e percepção sensorial da dor.
Alguns estudos buscaram entender se existem diferenças nos padrões de ondas cerebrais em indivíduos que possuem esse tipo de dor. Para tal, utilizaram o exame de eletroencefalografia (EEG) e perceberam uma atividade elétrica diferenciada em indivíduos com dor crônica. Pois, a intensidade maior da dor está associada ao poder da banda alfa em indivíduos com dor crônica.
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Referências
CAMFFERMAN, Danny et al. Waking EEG cortical markers of chronic pain and sleepiness. Pain Medicine, v. 18, n. 10, p. 1921-1931, 2017.
DAHLHAMER, James et al. Prevalence of chronic pain and high-impact chronic pain among adults—United States, 2016. Morbidity and Mortality Weekly Report, v. 67, n. 36, p. 1001, 2018.
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